
A noite caía, como elas caíam no frio e nevado chão. Estava frio, muito frio.
Pobres, sem família, órfãs, sem nada para esquentá-las.
O inverno naquela época era muito rigoroso. Sem amor.
Não entendiam quase nada, mas entendia tudo o que lhes acontecia.
Estavam desamparadas.
Com aquela situação, sabiam que teriam que conseguir vender todos aqueles fósforos, para conseguir alguma coisa para comer.
Somente neve, pessoas ao longe, senhoras ricas e agasalhadas, crianças e seus brinquedos, com seus sorrisos largos, era a única visão daqueles seres solitários, no frio.
Tristes, com estômago e corações vazios, saíram desta vida fria, sem ter tido um lampejo de esperança nas últimas lágrimas quentes que derramaram.
Maria Eugênia - 7º ano
Avaré
Fábulas Fabulosas
Seus personagens são animais, com atitudes e sentimentos humanos, com o intuito de ilustrar o código moral para os homens.
O osso do cão.
O osso do cão.
Certa vez um cachorro, com um enorme osso na boca, parou num rio para beber um pouco de água.
Percebeu sua imagem refletida nas águas, e achou que esta, era outro cão com um osso, então, o cachorro, desejando aquele apetitoso aperitivo, abriu a boca para lamber os beiços, deixando assim, o seu belo alimento ir por água abaixo, concluindo assim que, por desejar demais, perdeu o que já tinha.

Rafaela Bueno
7º ano - SETA - Avaré
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